Brasil é 57º entre 132 países em índice global de inovação - Tessa / AO4
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Brasil é 57º entre 132 países em índice global de inovação

Brasil é 57º entre 132 países em índice global de inovação

Brasil é 57º entre 132 países em índice global de inovação

País ganha cinco posições em relação ao ano passado, mas é apenas o quarto mais bem colocado na América Latina e Caribe; Confederação Nacional da Indústria (CNI) avalia desempenho incompatível com potencial

 

O Brasil ganhou cinco posições em relação ao último ano no Índice Global de Inovação (IGI), divulgado nesta segunda-feira (20) pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI – WIPO, na sigla em inglês). No ano passado, o país havia conquistado quatro posições, ficando no 62º lugar. Mesmo com a melhora neste ano, o resultado ainda é 10 colocações abaixo do obtido em 2011, quando o Brasil teve sua melhor marca, a 47ª posição. No topo da lista em 2021 aparece a Suíça, seguida pela Suécia e pelos EUA.

A Confederação Nacional da Indústria (CNI), parceira na produção e divulgação do IGI desde 2017, avalia que a colocação do Brasil nesta importante métrica global é incompatível com o fato de o país ser a 12ª maior economia do planeta, em 2020, e com a realidade de ter um setor empresarial sofisticado. A CNI lembra que um recente trabalho do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (IEDI) mostra o Brasil ocupa o 13º lugar entre 45 países no ranking internacional para o desempenho da produção da indústria.

No ranking IGI, o Brasil é apenas o 4º colocado entre as 18 economias avaliadas na América Latina e Caribe, atrás do Chile (53º), México (55º) e Costa Rica (56º). Entre os países do Brics [agrupamento econômico atualmente composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul], o Brasil aparece à frente somente da África do Sul, que está em 61º lugar. A China é a 12º colocada, a Rússia está no 45º lugar e a Índia, 46ª.

O presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, alerta que os investimentos em ciência, tecnologia e inovação (CT&I) são fundamentais para que o país avance e sua indústria seja competitiva no cenário internacional. Ele afirma ainda que a pandemia reforçou a relevância destes temas, imprescindíveis, por exemplo, para o desenvolvimento de vacinas e para pesquisas sobre medicamentos que possam controlar a doença.

“O crescimento sustentável e a superação da crise agravada pela pandemia de Covid-19 passam pela via da inovação. Uma estratégia nacional ambiciosa, que priorize o desenvolvimento científico, tecnológico e a inovação para o fortalecimento da indústria, tornará a economia mais dinâmica, promovendo maior equidade e bem-estar social”, afirma Andrade.

Criado em parceria com o Instituto Portulans, a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a Confederação da Indústria Indiana (CII), a Ecopetro e a Assembleia de Exportadores Turcos (TIM), e com o apoio do Conselho Consultivo do IGI e de sua Rede Acadêmica, o índice é formado por 80 indicadores de 30 fontes internacionais públicas e privadas, das quais 58 representam dados concretos, 18 são indicadores de 30 fontes internacionais públicas e privadas, das quais 58 representam dados concretos, 18 são indicadores compostos e quatro são perguntas de pesquisa.

Fonte: https://noomis.febraban.org.br/noomisblog/brasil-e-57-entre-132-paises-em-indice-global-de-inovacao