CSN prevê perspectiva positiva para siderurgia e mineração com China e EUA - Tessa / AO4
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CSN prevê perspectiva positiva para siderurgia e mineração com China e EUA

CSN prevê perspectiva positiva para siderurgia e mineração com China e EUA

A CSN espera ter um avanço do ebtida e de seu fluxo de caixa e, consequentemente, redução de seu endividamento, com resultados mais fortes na mineração, margens acima de 50%.

A informação foi divulgada por Marcelo Cunha Ribeiro, CFO e diretor de relações com investidores da CSN, na teleconferência de resultados realizada no início de março. “Vamos buscar o nível de R$ 15 bilhões em caixa líquido ainda no primeiro trimestre, com manutenção da disciplina financeira e perspectiva de bons resultados, preços mais fortes e sinergias”, comentou.

O CEO da CSN, Benjamin Steinbruch, reforçou o compromisso com a alavancagem, para que retorne ao nível de 1 a 2 vezes, de 2,2 vezes atuais após as aquisições feitas pelas companhias, e espera poder retomar planos de abrir capital, fechar parceria ou oportunidade de financiamento para acelerar a operação de cimentos.

A companhia manteve o guidance de investir R$ 4,4 bilhões em 2023, com maiores aportes em mineração e redução em outros segmentos.

Ribeiro disse que a companhia irá buscar um crescimento sustentável, com baixo endividamento, e futuramente poderá voltar a analisar uma expansão orgânica nos Estados Unidos.

Já em relação aos custos, a empresa espera estabilidade no primeiro trimestre (citou US$ 3900 reportado no 4T22) e possível redução desses custos no segundo trimestre, além de esperar melhorias após aquisições de placas, comentou o diretor executivo Luis Fernando Martinez, responsável pelas áreas comerciais e de logística dos segmentos de siderurgia, cimentos e vendas especiais.

Para Martinez, o cenário é positivo. Ele citou a projeção do Instituto Aço Brasil (IABr) de crescer 1,5% a 2% este ano, ante queda registrada em 2022. “Então, se a perspectiva é positiva se confirmar, vamos conseguir aumentar os preços.”

“Na China, a projeção é de alta de 5% por reabertura e conclusão de obras vendidas e não finalizadas. Hoje, o aço chinês foi de US$ 530 para US$ 680. Nos EUA, com pleno emprego e plano de infraestrutura do Biden, o preço foi de US$ 691 para US$ 1200 hoje. Só notícias boas! A Turquia também vai precisar de vergalhão para se reconstruir”, detalhou o diretor. “É possível aumentar os preços de 7,5% a 10%, em longos, os prêmios estão negativos. Se a demanda crescer em automotivo, construção civil, linha branca, a partir de abril, conseguimos aumentar os preços em 10%”, detalhou.

Ele disse ainda que os embarques de aço para os EUA já estão no limite permitido.

A companhia apresentou melhora em diversos indicadores operacionais que resultaram em ebitda ajustado de R$ 1,8 bilhão, citando melhor desempenho de vendas do ano, se beneficiando da retomada da atividade comercial na China e dos melhores preços do minério de ferro. A margem foi de 50,4%.

 

Fonte: Agência CMA