Energia Solar: Inovação e Sustentabilidade - Tessa / AO4
2027
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Energia Solar: Inovação e Sustentabilidade

Energia Solar: Inovação e Sustentabilidade

O mercado brasileiro tem presenciado um avanço significativo na importação de aço, impulsionado pelos preços atrativos do produto no mercado externo e pela valorização do dólar em relação ao real. Mesmo diante de um consumo aparente de produtos siderúrgicos relativamente fraco, os dados divulgados pelo Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda) revelam um aumento no volume de aços planos importados nos primeiros quatro meses deste ano em comparação ao mesmo período de 2022.

 

De acordo com o relatório mensal do Inda, o volume de aços planos importados registrou um aumento de 18,5% nos primeiros quatro meses do ano, totalizando 659,5 mil toneladas. No mês de abril, esse crescimento saltou para 46,7%, atingindo 161 mil toneladas em comparação com o mesmo mês do ano anterior. Vale ressaltar que esses números não incluem aços semiacabados, aços especiais e folhas metálicas utilizadas em embalagens.

 

As principais fontes de aço estrangeiro que entram no país são a China, responsável por 55% do volume total, seguida pela Rússia com 16%, Áustria com 10,6% (destacando-se a chapa grossa especial utilizada em tubos de petróleo) e Coreia do Sul com 9%.

 

Situação dos estoques e perspectivas futuras

Atualmente, os estoques de aços planos nas redes de distribuição e nos consumidores estão baixos. Nesse cenário, as siderúrgicas conseguiram reajustar os preços em até 5% no início de maio. A expectativa é que, com uma possível melhora no mercado, a demanda local se aqueça novamente no segundo semestre.

 

Segundo o Instituto Aço Brasil, as vendas de laminados no mercado interno apresentaram uma queda de 11,2% em abril, sendo 7,1% em produtos planos e 16,3% em produtos longos. No acumulado do quadrimestre, a queda média foi de 3,9% para o total de vendas de aço. Além disso, o consumo aparente de aço também apresentou decréscimo, registrando uma queda de 2,7% em aços planos e 8,4% em aços longos em abril.

 

Impactos na construção civil e infraestrutura

Os aços longos, amplamente utilizados na construção civil, obras de infraestrutura e aplicações industriais, foram particularmente afetados pela forte retração no lançamento de imóveis no país durante o primeiro trimestre.

 

No canal de distribuição, as vendas de aço em abril registraram uma queda de 0,5% em comparação com o ano anterior, e uma redução de 18,7% em relação ao mês de março. No quadrimestre, houve uma diminuição de 0,6% nos despachos de aço.

 

Projeções para o futuro

A previsão do Inda para o mês de maio era de uma melhora no consumo de aço distribuído pela rede, composta por empresas independentes e coligadas das siderúrgicas. No entanto, espera-se que os resultados financeiros das siderúrgicas no segundo trimestre sejam piores do que os do primeiro trimestre, devido à demanda enfraquecida e aos preços sem reajustes.

 

No segundo semestre, prevê-se que a concorrência no mercado brasileiro se intensifique com a conclusão da reforma do alto-forno da Usiminas, a entrada em operação da nova linha de produção de aços galvanizados da ArcelorMittal em São Francisco do Sul, e o término da parada para manutenção da usina de Ouro Branco, da Gerdau.

 

A importação do aço tem se destacado no mercado brasileiro, impulsionada pela vantagem de preços no mercado externo e pela taxa de câmbio favorável. Embora o consumo aparente de aço e as vendas tenham apresentado quedas em alguns segmentos, espera-se uma recuperação gradual com a retomada da demanda e possíveis melhorias no mercado no segundo semestre. As siderúrgicas enfrentam desafios, mas também se preparam para enfrentar a acirrada concorrência nos próximos meses!

 

Fonte: www.infomet.com.br